Coliz On
Alguns dias passaram bem rapidos, apenas acordavamos, eu ia treinar, ouvia Genille e Calwin discutirem e os dois me davam dicas. Descubri que apesar de ter quase acertado o garoto do 2, Ruddy, com uma espada, ele e outros carreristas ainda me querem no grupo, mas realmente não gosto da ideia, não confio em nenhum deles. Acabei me aproximando mais do Viler e até que ele é legal, e temos até que alguns gostos parecidos, fora que ele perdeu o pai do mesmo jeito que eu, a 5 anos atras, mas ele pelo menos tem a mãe e um vó, e ao contrario de mim, o mar é sua segunda casa, já que ele não ficou tão traumatizado. Claro que não contei para ele do meu medo já que não quero parecer fraca, mas acho que ele já deve desconfiar por conta de nunca me ver no mar ajudando a recolher os peixes e frutos do mar. Ele se tornou uma das poucas pessoas que gosto de conversar fora minha estilista Fancily, que me faz algumas visitas para tirar umas medidas, perguntar algumas coisas estranhas como: "prefere golfinhos ou baleias?", "Qual é sua cor favorita" e outras coisas que até agora não intendi o porque.Tive que me apresentar para os idealizadores dos jogos, e como não sou ruim com facas apresentei isso mesmo, e acabei acertando todos os alvos que me colocavam, dos mais simples até os moveis e complicados, mas como sobrou um tempo, acabei usando um pouco da tinta para pintar em uma tela a visão que tinha da minha janela, o mar, o céu laranja da tarde, a areia dourada. Mais tarde, quando todos esperavam para ver a minha e a nota do Viler, acabei prestando atenção em todas as outras.
Como sempre, os tributos do 1 e 2 ficaram com notas entre 10 e 8, uma coisa enorme, já que as notas só vão até 12. O tributo masculino do 3 ficou com 7 e a feminina com 6. Vi a foto de Viler com o numero 10 piscando em baixo, e todos parabenizaram ele
- Meus parabens! O que você fez? - Perguntou Gennile animada
- Luta com espada e lancei uns tridentes, nada demais- ele falou indiferente
Eu fiquei com 10 tambem, e acabei respondendo o que fiz tambem, e para comemorar, Genille resolveu pedir um pote de metal com calda de chocolate bem quente para mergulharmos em frutas, pães e queijos, alem de vinho, uma coisa que eu tenho certesa que não devia tomar, mas o gosto era otimo. As outras notas eu não me lembro muito bem, lembro que muitos não passaram de 8, mas uma garotinha do 10 tinha conseguido um 9, o que é muito pra quem parecia ter 14 anos, e um garoto do 11 que conseguiu 10, e como essa nota tambem não é normal para alguem do 11, decido fazer uma nota mental para ter cuidado com eles.
Como todos os outros, tivemos que começar a nos preparar para as intrevistas no dia seguinte, e foi cansativo, porque eu quase torci o tornozelo usando salto alto e a maquiagem começava a me incomodar, mas até que eu sou boa para falar com as pessoas e pelo visto vou ser a pessoa do tipo "amigavel e divertida" na intrevista.
No dia fui literalmente jogada de um lado para o outro, colocando maquiagem, recebendo dicas do que iria falar e andando por varios corredores para chegar a varios lugares, mas finalmente estava pronta e esperando me chamarem. Cesar, o apresentador vez um breve discurso e começou as intrevistas. Fiquei olhando cada uma delas até que vi que uma garota de mais ou menos 14 anos, de vestido amarelo pastel e longos cabelos castanhos lisos estava me incarrando. Demorei um tempo para lembrar que era a mesma garota que conseguiu um 9 de nota, já que não parecia mortifera ou forte, muito menos ameaçadora. Mas nunca se sabe, talvez seja tudo incenação
- Algum problema?-falei meio desconfiada, não gosto que me incarrem
- Não... é que.. o.. seu vestido...- falou a garota meio timida- Gostrei muito dele
- Ah, Obrigada- falei agora prestando mais atenção nela- Você é do Distrito 10, não?
- Sou. E você deve ser do 4 pra usar tantas perolas e golfinhos- ela falou sorrindo
Meu vestido era realmente chamativo, com varios perolas e golfinhos azuis de cristal em um vestido branco que lembrava espuma do mar. Finalmente me toquei a onde as respostas "Golfinhos" e "Branco" iam incentivar tanto com a Fancily no meu vestido.
- Pois é. Gostei tambem do seu. Me lembra a praia do meu distrito- falei e ela sorriu
Pareciamos duas garota normais e meio patricinhas falando das roupas de todos os outros tributos, mas ela é legal e acabei não me importando.
- Hum... Como você conseguiu um 9?- acabei perguntando quando ficamos sem assunto
- Por que a surpresa? Você rescebeu um 10!- ela rebateu
- Não, é que... você me parece tão pequena e... que não iria me atacar com um machado e cortar minha cabeça fora- brinquei e ela deu uma risadinha
- Lancei umas flechas com um arco, mas eles estavam desinteressados, então acabei montando uma armadilha pro proximo competidor
- Como?!- perguntei meio intusiasmada e curiosa
- Como aprendi a fazer armadilhas, pensei em mostrar isso de um jeito mais... interessante. Ai armei uma armadilha na porta onde o proximo tributo ia entrar, e deixei lá quando fui embora. Eles não notaram até que o Matew estivesse de cabeça para baixo gritando- ela falou e começamos a rir bem alto
- Esse... Esse é o nome do garoto do 11?- Perguntei depois de parar de rir, ainda tentado tomar folego
- É. Nós somos aliados, acho que por isso ele não se importou, alem de ter conseguido sair da armadilha com muita facilidade, e olha que era uma das dificeis
- Não devia fazer uma coisa dessas com um aliado. Acho que ele não vai mais querer ser te ajudar.
- Tudo bem, combinamos isso, ele me ensinou o nó e eu como escapar. Sou melhor em escapar do que fazer armadilhas.- ela falou e depois começou a olhar em volta- É aquele ali- ela falou e apontou para um garoto do outro lado da sala
Ele tinha cabelos castanho meio loiros curtos, olhos notavelmente verdes, e usava uma calça jeans simples, assim como os sapatos, e um blazer preto com detalhes prateados, uma camisa branca com listras cinzas e uma leve maquiagem que ressaltava os olhos e deixava a pele meio brilhante, quase que estranho. Simples, mas bonito. Podia parecer normal se não estivesse a ponto de ter um colapso nervoso em quanto gritava com uma garota que tambem xingava ele. Os dois jogavam um palavrão atraz do outro.
- Quem é a garota?- perguntei
- A garota do distrito dele. Não lembro o nome, acho que é Anny, Sandy, Emy, alguma coisa assim.
Olhei para os dois por mais um tempo até que fui chamada para a intrevista. Ela me desejou boa sorte e eu entrei no luminoso palco que quase me cegou. A intrevista em si foi facil, Cesar Flickerman sempre arranjava algum assunto ou pergunta para que eu respondesse e inventasse uma rapida piadinha, e logo varios da Capital pareciam se controlar para parar de rir. Não sei de onde saiu essa pessoa engraçada, talvez fosse o nervosismo. O nosso tempo continuou assim, ele fazendo perguntas, eu respondendo alegremente tentando fazer alguma piadinha e ele elogiando meu vestido. Quando meu tempo acabou, me despedi e voltei para a sala onde os tributos esperam para serem intrevistados aliviada por não precisar mais sorrir.
Coliz Off
Nara On
A garota do 4 parecia legal. O jeito que ela falava, a maneira como me tratou mesmo sendo uma carrerista e até a intrevista fizeram ela parecer muito legal. Mas assim que ela foi embora e fez a sua intrevista fiquei meio preocupada. Não consigo falar com alguem assim tão facilmente, nem sei se consigo sorrir na frenente de tanta gente que eu não conheço. Quanto mais pessoas iam, mais eu ficava nervosa. E se eu estragar tudo? Já começava a roer as unhas quando fui chamada e, meio cambaleante, eu fui andando até a cadeira do lado do Cesar FlickermanMe apresentei e não conseguia parar de olhar para a plateia que me deixava cada vez mais nervosa, mas as perguntas me obrigavam a voltar a olhar para Cesar, o que aos poucos me deixou mais tranquila. Não consegui ser a garota anima e confiante que Harlia me sugeriu e tanto tentou me transformar, mas acho que Cesar acabou gostando do meu jeito timido e "uma graça" como ele tinha chamado.
- Mas você é uma graça! E tambem muito amigavel, não acho que uma pessoa animada combinaria com você. Eu adoraria que fosse minha amiga ou subrinha. Não acham?- ele perguntou, depois que eu falei da sugestão de Halia, para a plateia que bateu palmas. Senti meu rosto corar depois disso.
Quando meu tempo acabou sai meio rindo, meio andando meio correndo do palco por conta do nervosismo, mas logo Harlia veio e começou parabenizar eu e Lester daquele estranho jeito dela, junto com minha equipe de preparação e Phillyp
- Vocês fora, encriveis! Acho que realmente você ficou mais meiga desse jeito mesmo, mas talvez tivesse sido melhor do jeito que eu sujeri, mas nada melhor do que o natural, não é? Eu acho. Onde esta minha xicara de café?- ele falou rapido e animada como sempre, com aquele tom de quem falava sozinha
O pessoal da equipe de preparação entregou a ela a xicara e eles começaram a dar mais e mais parabenozações, mas todas elas pareciam incluir mais eles do que a nós
- Meus amigos começaram a me parabenizar depois que te viram e você falou do vestido!- uma mulher da equipe de cabelo arco-ires e brincos muito grandes falou
- Me falaram que eu podia colocar tatuagens como as minhas em vocês!- lembrou outro homem da equipe mostrando as tatuagens douradas no rosto que passavam pelo pescoço e desciam até o braço.
Harlia começou a nos empurrar para o elevador, mas consegui desejar um boa sorte para Matew de longe antes do Elevador fechar.
Assim que cheguei, percebi o quanto estava cansada por causa da correria de me preparar, então me despi, tomei um banho com vario produtos diferentes para tirar toda a maquiagem, me sequei e me taquei na cama com roupa de baixo e acabei dormindo, mas por pouco tempo, já que acabava acordando toda hora e ficava pensando na Arena.
Os jogos começariam daqui a algumas horas e eu não tinha dormido direito. Podia tambem estar morta daqui a algumas horas já que não tenho certesa de que vou sobreviver no Banho de Sangue, que basicamente é o a parte dos jogos onde todos os tributos correm para uma instalação onde está todos os suprimentos e armas, chamada Cornocopia, e lutam uns contra os outros para sobreviver. Não, não vou me jogar lá no meio, vou correr o mais longe possivel de lá e depois me arranjar com o que tiver na floresta. Mas e se não for boa nisso? Vou sobreviver se usar apenas as coisas da floresta? Dificil dizer. Esses pensamentos foram se agitando na minha cabeça, até eu cansar e ir até a cozinha, pegar alguma coisa que me acalmasse. Preparei um chá de camomila, mas depois que ter acabado com a xicara, ainda me sentia agitada, então me lembrei de uma coisa. Deixei a xicara na pia e corri para o quarto e começei a procurar no bolço do meu vestido da entrevista que deixei no chão. Lá dentro, achei um saquinho com uma seringa limpa e um potinho com um liquido vermelho brilhante dentro. Morfina.
Depois de acabar a entrevista, em quanto esperava a entrevista do garoto do meu distrito, Lester, esbarrei com um homem estranho, com roupa suja, cabelo bagunçado e bafo horrivel, e ele deixou alguns saquinhos cairem. Ajudei ele a recolher e quando fui devolver o ultimo, ele me olhou e sorriu
- Pode ficar, acho que vai prescisar tanto quanto eu- ele falou, piscou para mim, pegou da minha mão e escondeu no meu bolço
Só depois percebi que era uma droga. Morfinaceo, Só tinha ouivio falar uma vez dessa droga e dos efeitos dela, mas estava tão desesperada por alguma coisa, que só peguei a siringa, coloquei o liquido brilhoso nela, espetei meu braço com a agulha e deixei os efeitos começaram. Deitei na cama e logo fui sentindo meu batimento cardiaco mais devagar, minha respiração mais leve, e meus pensamentos mais confusos. Vez ou outra via algumas coisas estranhas, mas me sentia de certa forma bem, e logo acabei pegando no sono.
Nara Off
Mattew On
Estava estressado, com raiva e cansado. Coisas horriveis se você esta quase indo fazer uma intrevista.Fui esfregado até minha pele começaram a doer, maquiado, vestido e levado de uma sala a outra, me senti um boneco com toda essa situação, já que todos agiam como se eu não estivesse lá, fazendo perguntas do que eu gostaria mais, mas não para mim, e sim para os colegas:
- Acha que um smoking vai ficar bem?- peguntou um dos caras da minha equipe de preparação quando estavam me vestindo e antes que eu pudesse falar alguma coisa outra mulher interrompeu
- Com certeza um blazer fica melhor.
Enfim, até que não foi tão cansativo, mas ai eu vi a Emy no vestido prateado com detalhes pretos que combinavam com meu blazer e simplesmente não consegui evitar falar
-Você está linda- falei quando estava perto dela
- Hum... obrigada- ela falou meio sem jeito sem olhar para mim- Você... até que não esta ruim- ela falou dando uma rapida olhada. Esse foi o mais perto de um elogio até agora. Sorri para ela
- Nervosa?- perguntei chegando mais perto
- Um pouco. Falo com as pessoas com facilidade, mas... isso é diferente
- Fica tranquila- falei abraçando ela de lado- é só pensar que eu estou aqui
Ela soltou uma risadinha e me empurrou
- Convencido até quando estamos prestes a dar uma intrevistas para pessoas que querem nos ver mortos- falou com tom de sarcasmo
- Pelo menos não estou fingindo ser forte e que não me importo com nada, como você, que simplesmente não fala comigo por causa de uma bobagem
Ela se virou para mim surpresa, mas logo o rosto dela foi tomado por raiva e ai que começamos a gritar um com o outro.Ela veio com aquela conversa de novo de eu ser irresponsavel, de que me preferia bem longe daqui, e eu não queria mesmo deixar ela falar o que quiser para mim. Ficamos jogando blasfemas um para o outro e gritando as piores coisas que você poderia desejar para alguem, mas gritavamos tanto um com o outro que não prestavamos atenção nem no que o outro falava, nem no que nós mesmo falavamos. Podia ver varios dos tributos, estilistas e pacificadores nos olhando, mas não ligava. Só paramos de gritar quando ela foi chamada para a intrevista. Nós dois ouvimos o nome dela ser chamado, paramos de gritar na hora, nos incaramos por um tempo, e ela foi embora batendo pé até o palco. Pude ver ela parando para respirar e se acalmar antes de subir, então ela sorriu e foi andando com calma até a cadeira do lado de Cesar. Patetica.
Aproveitei aquele pouco tempo para me acalmar tambem, mas era dificil, já que agora eu começava a intender e lembrar o que ela disse e, o pior, o que eu disse. Ela saiu de lá, me fuzilou com os olhos e eu fui andando até o palco. As luzes do palco me segaram por um momento, então eu vi Cesar e pensei "vamos lá então". Não fui tão ruim, fiz algumas piadas, respondi algumas perguntas com sinceridade e algumas mentiras e outras nem respondi direito, já que Lisse pediu que eu tentasse o estilo "garoto misterioso" para as cameras, e com muito esforço, acho que consegui alguma coisa parecida. A entrevista acabou, agreadeci Cesar e sai do palco para voltar ao meu quarto. Quando voltei para o lugar onde fiquei esperando para ser chamado, mas apenas o pessoal da minha equipe de preparação, Lisse e Bellynes, já Emy e as pessoas da equipe de preparação dela nem sinal, e de Luth tambem, mas já esperava que ele não viesse. Acho que ela voltou para nosso andar.
Eles me parabenizaram até que chegamos no nosso andar, onde fomos para mesa e comemos um jantar "especial", com os pratos que Lisse achou que eu gostaria, alem gelatina de amora e vinho, mas esse não foi muito bom, já que os Avoxs enchiam tanto minha taça que não fiquei só tonto como tambem acabei vomitando. Uma das mulheres da minha equipe de praparação, acho que se chamava Viliccy, me ajudou a chegar até o quarto, mesmo eu insistindo para que outra pessoa me levasse
- Você não... não devia andar tanto de sa... salto, vai aca...acabar torcendo o pé de novo- falei meio enrolado por causa da bebida
- Como você sabe?- ela perguntou surpresa e parou de me levar/carregar
- Você manca um pouco quando anda e dá pra ver que de baixo da meia você esta usando algodão para o salto não machucar tanto. Agora, dá pra me ajudar?- falei meio grosso
Ela continuava surpresa, mas não falou nada, apenas me deixou sentado dentro do boxe do banheiro, apertou alguns dos botões do chuveiro e me deixou lá. Depois que ela saiu, me despi e tomei banho por um bom tempo, e quando sai, me senti melhor, mas ainda meio tonto. Me deitei e tentei dormir, mas só conseguia me remexer na cama. Uma, duas, três horas talvez tenham se passado e eu não consegui dormir, então me levantei e decidir ver Tv para ver se conseguia dormir. Para minha surpresa, quando cheguei lá, Emy já estava sentada no sofá vendo a Tv, abraçando as pernas e enchugando algumas lagrimas. Cheguei mais perto
- Posso sentar do seu lado?- perguntei meio balbuciando ainda por causa da bebida.
Ela levou um susto, enxugou as lagrimas e fez que sim com a cabeça. Me sentei do lado dela e fiquei olhando Emy, que escondia o rosto entre os joelhos
- Você está bem?- perguntei e ela fez que não com a cabeça- Olha, realmente sinto muito pelo que disse, pelo que fiz e por tudo mais. Ando meio estressado esses dias, assim como você, e não consegui falar com você. Você viu o quanto eu tentei falar com você... e...Bem, me desculpa, só queria que você ficasse seus ultimos tempos comigo, queria ficar com você até o fim, entende?- falei, mas ela não disse nada- Deis de que agente entrou naquele trem, você não fala comigo, e quando fala só grita e me xinga. Vai mesmo deixar a Capital e essa droga de jogos nos separar?- falei chegando mais perto dela
Pela primeira vez em dias, ela levantou os rosto e olhou nos meus olhos. Finalmente pude ver aqueles olhos castanhos brilhosos (dessa vez por causa do chorro). Ficamos nos encarrando por um tempo até que ela se tacou nos meus braços e me abraçou bem forte, logo eu retribui
- Desculpa- ela falou baixinho e com a voz abafada já que sua cabeça estava afundada no meu peito- Mesmo, me... Me desculpa. Eu... senti sua falta...
-Eu tambem-falei e beijei sua cabeça
Ficamos assim, enroscados um no outro até ela se acalmar, mas continuamos lá, abraçados, vendo TV, rindo do sotaque e das roupas das pessoas da capital, e fazendo algo que eu simplesmente sinti muita falta, pude beija-la mais uma vez, e outra e outra, até que pegamos no sono no sofá mesmo. Quase me senti em casa de novo.
Quase.
Se não fosse o futuro horrivel que nos esperava.
Matew Off